A vereadora Lia Nogueira (PSDB), que se auto intitula o bichão do MS, mas que na verdade não passa de um “Ari Artuzi de Saia”, ocupou a tribuna da Câmara Municipal ontem (23) para dar mais um piti (coisa típica da barraqueira que é), esculachar o Ministério Público Estadual, sem saber que nas galerias da Câmara havia uma promotora de Justiça; atacar a imprensa, generalizando as críticas e chamando portais sérios como o Dourados News de imprensa marrom, vendida e que coloca a manchete de acordo com quem paga mais; vomitar ódio sobre a Malagueta, que desarmou a lona do circo da CPI da Robótica ao mostrar que o preço pago pela Prefeitura de Dourados era equivalente ao valor pago pelo Governo do Estado; e, por fim, desfilar um discurso moralista fajuto de quem usou um veículo (jeep) de um empresário de Maracaju na campanha passada e não declarou à Justiça Eleitoral, tendo respondido inquérito na Polícia Federal por uso de doação não contabilizada em campanha.
Na ânsia de posar como moralista, a “Ari Artuzi de Saia” chegou ao ponto de se comparar ao Ari Artuzi ladrão dos cofres públicos, falando que era de origem humilde igual ao finado ex-prefeito que foi preso no maior esquema de corrupção que se tem notícia em Mato Grosso do Sul.
Histérica e desequilibrada, chegou a afirmar que aceitava ser chamada de Ari Artuzi de Saia e ergueu as duas mãos para o alto dizendo que não via mal nenhum em incorporar o prefeito que roubou a Prefeitura de Dourados e foi jogado numa cela da Penitenciária Federal de Segurança Máxima em Campo Grande, de onde saiu com um câncer galopante que lhe tirou a vida em poucos meses.
Oxalá o “bichão do MS” ou a “Ari Artuzi de Saia” não tenha o mesmo destino do prefeito ladrão que ela tanto idolatra e que chegou a trabalhar na campanha eleitoral na função de repórter dando cacete no então vice-governador Murilo Zauith, que na época disputava a Prefeitura de Dourados com o Ari Artuzi ladrão dos ladrões.
Ninguém deseja que a bichão do MS, ou seria bichona, morra de câncer igual seu mentor ou que seja jogada numa cela da Penitenciária Federal de Campo Grande, mesmo sendo acusada por uma assessora de tê-la ameaçado de morte ou, mais grave, de ter cometido o mesmo crime de Flávio Bolsonaro, de Carlos Bolsonaro ou de Jair Bolsonaro (Val do Açaí que o diga).
A coluna vai atrás de provas dos boatos de rachadinha no gabinete da bichona, sob o pretexto que o dinheiro seria para manutenção do mandato e, também, vai atrás de provas da destinação de mídia da Câmara de Dourados para um povo da 101 FM cujo o dinheiro público destinado a determinado site dos coleguinhas voltava em parte para os bolsos da “mais honesta e ilibada vereadora de Mato Grosso do Sul”.
É importante destacar que as provas ainda não estão em poder da Malagueta, mas iremos atrás em razão dos indícios, num claro e inconteste exercício regular do direito do jornalista de investigar o agente público, logo não há se falar em crime de injúria, calúnia ou difamação. Mas pode tentar a sorte processando, só não manda o chefe de facção criminosa me ameaçar ou atentar contra minha vida.
Se eu morrer de unha encravada, todos já sabem quem mandou a unha encravar. Em tempo: depois de todo esse piti na tribuna, a “Ari Artuzi de Saia” encerrou o discurso fajuto sem um único aplauso, mesmo diante de uma galeria lotada.
O comportamento do público revela a desaprovação da postura histérica de quem deveria ter equilíbrio no exercício do mandato ao invés de incorporar uma personagem mequetrefe com objetivo de conquistar votos nas eleições de outubro.
Reconhecimento ao MPE
O vereador Sérgio Nogueira (PSDB) sucedeu a vereadora Lia “Ari Artuzi de Saia” Nogueira na tribuna da Câmara e saiu em defesa do Ministério Público Estadual. Após fazer os cumprimentos formais à promotora Fabrícia Barbosa Lima, titular da Promotoria da Infância e da Juventude em Dourados, Sergio Nogueira foi enfático: “Quero afirmar aqui que o Ministério Público Estadual trabalha sim em defesa de Dourados e dos douradenses”. A fala do vereador do PSDB foi em resposta à antecessora na tribuna, que durante o discurso histérico insinuou que o MPE de Dourados não trabalha.