Leandro Roberto de Oliveira era um dos cinco homens flagrados com 1.400 quilos de maconha em Cabreúva (SP)
Leandro Roberto de Oliveira, 42 anos, morto em atentado nesta sexta-feira (21) em Dourados, havia sido preso junto com outras quatro pessoas com 1.400 quilos de maconha, em 2018, em Cabreúva, interior de São Paulo. Entre os presos estava o então guarda municipal de Dourados Atoapes Dias Martins, que foi exonerado anos depois em decorrência do caso.
Conforme registro da ocorrência, policiais civis de São Paulo prenderam Leandro e as outras pessoas durante operação na zona rural de Cabreúva. A droga estava escondida em carga de adubo.
Atoapes foi acusado de fazer serviço de batedor do carregamento. Segundo a defesa do ex-guarda, ele cumpriu parte da pena em regime fechado e atualmente está em liberdade, em Dourados. A situação processual de Leandro naquele caso não foi confirmada até o momento.
O assassinato
Na tarde de ontem, Leandro Roberto de Oliveira conduzia uma caminhonete Amarok prata pela Rua Tito Mello, no Jardim Guaicurus. Seguiam com ele no veículo a esposa, o cunhado e a esposa do cunhado.
Quando a Amaroka acessava a MS-156, em direção à Rua Coronel Ponciano, dois homens de moto se aproximaram e dispararam pelo menos nove tiros de pistola 9 milímetros.
Leandro foi atingido. O cunhado assumiu a direção e levou o ferido no próprio veículo até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde Leandro morreu em decorrência dos disparos. Os demais ocupantes da Amarok não ficaram feridos. O atentado ocorreu a poucos metros da sede do DOF (Departamento de Operações de Fronteira).
O corpo de Leandro Roberto de Oliveira está sendo velado em Dourados e à tarde será levado para Presidente Prudente (SP), onde vai ser enterrado.