Com cerca de 18 mil habitantes, a reserva de Dourados é a mais populosa do país, as unidades escolares atendem mais de 5 mil alunos da etnia Guarani-Kaoiwá, e nesta segunda-feira (18) durante visita técnica, a secretária Educação, Diversidade e Inclusão do MEC, Zara Figueiredo, afirmou que as demanda são muitas e algumas providências já estão sendo tomadas para dar qualidade de vida.
Melhorias na qualidade de ensino e também na infra-estrutura do Governo Federal foram algumas das promessas feitas durante entrevista coletiva na manhã de hoje.
“Queremos efetivamente melhorar a oferta de cursos regionalmente, pensar como a gente faz políticas voltadas para essa população tanto no âmbito superior mas também na educação básica”, destacou.
Durante visita nas comunidades, que começou pela Escola Municipal Indígena Agostinho, na Aldeia Bororó, a secretária citou sobre o direito à educação, um dos mais relevantes direitos sociais estampados na Constituição.
“Estamos aqui para cumprir o dever do Estado brasileiro, de cuidar da educação básica, com ênfase para aqueles que mais precisam, como é o caso da educação básica indígena. É compromisso desse governo com essa pauta”, afirmou Zara.
A comitiva é chefiada pela secretária de Educação, Diversidade e Inclusão do MEC, Zara Figueiredo. Além dela, está em Dourados a coordenadora-geral de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC Rosilene Cataá Tuxá, indígena do povo Tuxá.
Vila Olímpica – Em entrevista coletiva assim que chegou a Dourados, a secretária nacional disse ter conhecimento da existência de uma vila olímpica indígena dentro da reserva, mas que não funciona.
“Tivemos conhecimento disso e penso ser possível articulação com o Ministério dos Esportes para ver o que pode ser feito. De todo modo, é apenas uma elocubração minha neste momento. Não é competência direta nossa, mas isso pode ser pensado e articulado pelo MEC”, afirmou.
O deputado Geraldo Resende informou que já existem projetos conquistados recentemente para as aldeias de Dourados, entre os quais a construção de uma escola com 13 salas de aula na Bororó com investimento de R$ 7,7 milhões.