Acordado na manhã desta terça-feira (5) por equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em operação contra o jogo do bicho, o deputado estadual Neno Razuk (PL) negou qualquer ligação com a contravenção na Capital.
Após muitos boatos de que ele tinha sido preso, Neno foi à sessão da Assembleia Legislativa e conversou com jornalistas. Confirmou ter sido alvo de mandado de busca e disse que foram apreendidos de sua casa dois celulares, sua arma e o tablet de seu filho, “que tinha só joguinhos”.
“Uma injustiça ter sido acordado desta maneira pela manhã. Não tenho nada a ver com jogo de bicho em Campo Grande, nenhuma banca, nem nada. Estão Querendo jogar nas minhas costas”, afirmou.
“Mostrei que só tinha joguinho, mas infelizmente estava no mandado e levaram até o tablet. Também a minha pistola que tenho registro, porte, tenho tudo bonitinho e nada mais de relevante, somente isso mesmo. Não tinha nada, não pegaram um real”, afirmou o deputado.
Ele continuou: “Acordei com essa surpresa feliz, assinada por um juiz de primeira instância, eu não sei qual a causa, qual razão, mas eu confio na Justiça. Tenho certeza da minha inocência e tenho certeza que quando essa investigação tiver o seu desenrolar, vai ser mostrado que eu não tenho nenhum tipo de envolvimento. Não sei nem até agora o teor. Estou esperando meus advogados a terem acesso para poder saber o que realmente está acontecendo”.
Atual corregedor da Assembleia Legislativa, cuja missão é investigar denúncias contra os deputados, Neno Razuk negou
envolvimento com o jogo do bicho em Campo Grande. “Não tenho nenhum cambista nenhuma banca não tem nada aqui, eu acho que estão querendo jogar isso nas minhas costas”. Entretanto, defendeu o negócio e disse que já existe projeto em andamento no Congresso Nacional para legalizar a prática, até agora considerada contravenção. (Com informações do Campo Grande News)