Sérgio Murilo, que é primeiro suplente do candidato ao Senado da República, do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (UB) e também presidente estadual do Podemos, está sendo acusado por correligionários de dar calote na verba eleitoral que é destinada a cota feminina das candidatas da sigla.
Conforme a denúncia, houve um acordo de valores entre Sérgio e as candidatas do partido, porém, ele não cumpriu com o valor. Há também obrigação legal de valores mínimos à candidaturas femininas.
Em um vídeo gravado nas redes sociais, a candidata a deputada federal, Delegada Sidnéia Tobias, ao lado das candidatas a deputada estadual Lilian Lins e Raissa Lopes, explica a situação do que estaria acontecendo dentro do partido em relação aos 30% da verba destinada as mulheres.
No vídeo, Tobias diz que as verbas destinadas para as mulheres do partido, não foram distribuídas de acordo com os critérios legais e que entrou com uma ação para que o caso seja resolvido judicialmente.
Ainda conforme a delegada, elas estão sendo penalizadas e deixando de fazer campanha por conta da situação.
“Se para mim, que sou delegada de polícia, está sendo difícil manter essa candidatura de pé, imagina para as outras mulheres”, questionou a candidata.
Sidnéia disse ainda que não vai se calar diante da situação e afirmou que vai lutar até o fim pelos direitos das candidatas do partido.
“Quando eu decidi concorrer, eu achei que os 30% destinado a mulher da verba eleitoral, ele teria um critério. Mas na realidade isso não acontece. Nós sempre estamos sozinhas e na maioria das vezes não podemos nem falar do assunto”, disse a candidata.
No vídeo, elas ainda mostraram um áudio, onde uma das candidatas questiona Sérgio sobre o critério da distribuição da verba, pois segundo ela, outras que nunca foram candidatas receberam bem mais, do que outras que já foram.