O União Brasil indicou a senadora Soraya Thronicke para integrar como titular a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos de 8 de janeiro. Até o momento, ela é a única entre os 11 parlamentares sul-mato-grossenses a compor o grupo que deverá ter destaque neste ano no Congresso Nacional.
Soraya chegou a propor a CPI dos Atos Antidemocráticos no Senado. Apesar de ter obtido 42 assinaturas em janeiro, a comissão não foi instalada porque o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), entendeu que os senadores deveriam ratificar as assinaturas com o início da nova legislatura.
A senadora ingressou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal. O pedido está parado nas mãos do ministro Gilmar Mendes, que negou a concessão de liminar para obrigar a criação da CPI no Senado.
A CPMI acabou saindo do papel após a divulgação do vídeo em que o general Gonçalves Dias, então ministro do Gabinete da Segurança Institucional, mantinha um diálogo cordial com os bolsonaristas que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto.
Soraya defende que a CPMI investigue os responsáveis pelos atos antidemocráticos, como financiadores e patrocinadores. Ela chegou a afirmar que a prioridade era os “peixes grandes”.