O subsídio dos 24 deputados estaduais de Mato Grosso do Sul tem reajuste de 5,35% neste mês e passará dos atuais R$ 33 mil para R$ 34,7 mil. Com o 4º reajuste consecutivo em três anos, o salário dos parlamentares sul-mato-grossenses acumula alta de 37,32%. O valor equivale a 22 salários mínimos e ao trabalho de um trabalhador comum por quase dois anos.
O reajuste foi aprovado em 2022 e entrou em vigor de forma escalada no dia 1º de fevereiro de 2023. Os deputados estaduais seguiram o modelo aprovado na época pelo Congresso Nacional, que elevou os subsídios do presidente da República, ministros do Supremo Tribunal Federal, ministros, deputados federais e senadores.
Até janeiro de 2019, um deputado estadual recebia R$ 25.322,25 de subsídio mensal. Esse valor passou para R$ 29.469,99 no dia 1º de fevereiro de 2023. Em abril daquele mesmo ano, o salário saltou para R$ 31.238,19. Em fevereiro do ano passado, o 3º reajuste elevou o vencimento para R$ 33.006,39.
Agora, neste mês, novo aumento e correção do salário para R$ 34.774,64. O impacto mensal nas contas públicas será de R$ 42,4 mil mês e de quase um milhão de reais até o fim do atual mandato – R$ 976 mil.
Além do salário de R$ 34.774,64, cada deputado estadual tem direito a cota parlamentar de mais de R$ 58 mil por mês e a contratar assessores parlamentares.
Na esteira da farra dos reajustes, o salário da prefeita da Capital, Adriane Lopes passou de R$ 21,2 mil para R$ 41,8 mil neste mês. Ela recorreu à Justiça para suspender, mas não houve suspensão e ela passa a ganhar o maior salário de prefeito no País.