O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), oscilou ligeiramente para cima e segue na liderança da disputa do Governo, segundo a nova pesquisa do IBP (Instituto Brasileiro de Pesquisa). A disputa da vaga no segundo turno conta com o ex-governador André Puccinelli (MDB), a deputada federal Rose Modesto (União Brasil) e o ex-secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel (PSDB).
Sem o apoio formal do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado estadual Capitão Contar (PRTB), segue perdendo fôlego, enquanto a advogada Giselle Marques (PT) segue crescendo, mas muito devagar.
Realizada a pouco mais de dois meses das eleições e a uma semana do início das convenções, a sondagem mostra que a disputa do cargo de governador está muito equilibrada e com quatro candidatos com chances reais de passar para a segunda fase.
Realizada com 2,5 mil eleitores de 8 a 13 deste mês, a pesquisa do IBP tem margem de erro de 2% para mais ou menos e nível de confiança de 95%. Os números do registro na Justiça Eleitoral são MS-07751/2022 e BR-04516/2022.
Na espontânea, Marquinhos tem 16,50%, seguido de perto por André, com 15,80%. Rose fica em 3º com 11,70%, empatada tecnicamente com Riedel, com 11,40%. Capitão Contar tem 4%, contra 1,60% de Giselle. O percentual de brancos, nulos e indecisos soma 38%.
Em relação ao mês passado, o ex-prefeito teve pequena subida, de 16% para 16,50%, enquanto o ex-governador passou de 15,5% para 15,80%. Rose e Riedel ficaram estáveis, enquanto o deputado estadual oscilou de 5,10% para 4%. Giselle subiu de 1% para 1,60%.
Na estimulada, com a apresentação do primeiro disco com todos os candidatos Marquinhos subiu de 20,30% para 21,20%, enquanto André variou de 19,90% para 19%. Rose passou de 16,40% para 17,10% e se manteve na frente do candidato a governador de Reinaldo Azambuja (PSDB). O tucano foi de 16,10% para 16,40% e continuou em 4º, apesar do empenho da máquina estadual em emplaca-lo na atual disputa.
Capitão Contar variou de 6,20% para 5,60%,. É a terceira queda do deputado desde maio, quando houve a publicação da primeira pesquisa do IBP e tinha 8,2%. Giselle passou de 1,3% para 2%. O líder sem-terra Adonis Marcos (PSOL) conta com 0,20%. É a primeira vez que ele é incluído, já que substituiu a professora Luhhara Arguelho (PSOL).
No cenário com apenas quatro candidatos, Marquinhos passou de 21%, em junho, para 23,10%, mesmo percentual registrado em maio (23,8%). André passou de 20,30% para 21,20%, garantindo o segundo lugar e a vaga no segundo turno se a eleição fosse esta semana. Contudo, o emedebista ainda não recuperou os 24,6% registrados em maio.
A disputa segue acirrada entre Rose e Riedel. A deputada oscilou de 17,7% para 18%, enquanto o tucano ficou praticamente estável, já que variou de 17,3% para 17,4%. Os brancos, nulos e indecisos somam 20,3%.
A pesquisa do IBP garante Marquinhos no segundo turno. Pela margem de erro, o prefeito poderia ter entre 23,20% e 19,20%. Já Puccinelli varia entre 21% e 17%, podendo perder a vaga para Rose (19,10% e 15,10%) e Eduardo Riedel (14,40% a 18,4%).
O levantamento também mostra que os dois candidatos de Bolsonaro correm risco de ficar fora do segundo turno. Seguindo a profecia do presidente, de que grupo dividido não ganha a eleição, os dois pré-candidatos bolsonaristas, Riedel e Capitão Contar, correm risco de serem derrotados ainda no primeiro turno.