Com mais de 99% dos votos apurados em Mato Grosso do Sul, o deputado federal mais votado é o advogado Marcos Pollon (PL), defensor dos armamentos e que teve apoio direto da família Bolsonaro em sua campanha. Ele recebeu 103.111 votos.
O deputado federal Beto Pereira (PSDB) foi o segundo mais votado, com 97.872 votos, seguido por Geraldo Resende (PSDB), com 96.519.
O PT elegeu dois deputados, que marcaram presença entre os mais votados. O deputado federal Vander Loubet tem 76.571 e a vereadora de Campo Grande Camila Jara anotou 56.552 votos. O fôlego dos petistas foi recuperado em relação a 2018, quando apenas Vander foi eleito e com votação bem menor.
Na sexta posição, em número de votos, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB) com 48.217 votos; na sétima o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP), do Centrão, com 45.491 votos.
Apesar de ter recebido 43.881 votos, o deputado federal Fábio Trad (PSD) não foi reeleito.
O suplente de senador Rodolfo Nogueira (PL), com 41.772 votos, foi eleito deputado federal. Não eleito, o ex-presidente da Sanesul, Walter Carneiro (PL), com 39.860 votos, ficou em 10º lugar.
Na corrida para a Câmara Federal não basta apenas ser o mais votado, é preciso contar com a força da chapa completa dos partidos, por conta do quociente eleitoral. Na soma dos votos válidos no Estado é preciso dividir por 8, número de vagas, e se acha o quociente. O partido que atingir este número (em torno de 150 mil votos) marca uma das vagas.
Presidente do Proarmas, o advogado Marco Pollon tem 41 anos e presença forte no círculo do presidente Jair Bolsonaro, com a presença de Eduardo Bolsonaro em sua campanha, por conta da defesa das armas.
Ele se tornou próximo ao círculo bolsonarista quando foi ao cercadinha do Palácio da Alvorada pedir mudanças nas regras do porte de arma. Em seus planos está transformar a Proarmas em algo semelhante a NRA (Associação Nacional do Rifle) dos Estados Unidos, responsável pelo lobby e defesa das armas naquele país.