A campanha presidencial de Simone Tebet (MDB) custou R$ 38,385 milhões, conforme a prestação de contas feita à Justiça Eleitoral. Dos R$ 38,676 milhões arrecadados, 99,4% são recursos públicos, proveniente do fundo especial das eleições, o fundão, e do fundo partidário. Ela conquistou 4,9 milhões de votos e ficou em 3º lugar na disputa.
A senadora terminou a campanha com um saldo positivo de R$ 290,3 mil. Ao contrário da conterrânea, Soraya Thronicke (União Brasil), que ficou em 5º lugar na disputa e fechou no vermelho, com as despesas superando a receita em R$ 1,8 milhão.
Da receita R$ 38,676 milhões obtida por Simone, apenas R$ 200 mil não foi proveniente dos cofres públicos, porque foi uma doação do senador Tasso Jereissati (PSDB), empresário de sucesso e dono de uma rede de shoppings, que inclui o Bosque dos Ipês, em Campo Grande. De acordo com o TSE, R$ 31,976 milhões foram provenientes do fundão, enquanto R$ 6,5 milhões do fundo partidário do MDB.
Dos R$ 38,385 milhões gastos, o maior desembolso, de R$ 17,798 milhões, foi com o pagamento de terceiros, seguido por R$ 4,788 milhões com materiais impressos.
A senadora gastou uma bola, R$ 3,420 milhões, com o impulsionamento de conteúdo nas redes sociais e no Google. O valor é irrisório diante do gasto pela campanha de Jair Bolsonaro (PL), com R$ 33, milhões, e do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com R$ 25,2 milhões.
Simone teve preocupação em sondar o humor do eleitorado e destinou R$ 2,176 milhões para a realização de pesquisas eleitorais. Outros R$ 1,540 milhão foram pagos para a produção de programas eleitorais e o mesmo valor com serviços advocatícios.