Apenas três deputados de MS vão a ato de Bolsonaro para defender anistia a condenados pelo 8/1

Apenas três deputados de Mato Grosso do Sul – o deputado estadual João Henrique Catan (PL) e os deputados federais Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL – devem participar do ato pela anistia, convocado por Jair Bolsonaro (PL) para este domingo na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a partir das 10h. No entanto, nenhum parlamentar deverá discursar.

Convocado pelo ex-presidente para pressionar o Congresso Nacional a aprovar o projeto da anistia aos condenados pela invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, o protesto deverá reunir 500 mil pessoas. Inicialmente, a organização cogitou um milhão.

Do Estado, a grande ausência será o deputado estadual Coronel David (PL), que estava com passagem aérea comprada e hotel reservado, mas não irá em decorrência de um problema de saúde. “Só que uma gastrite brava não vai permitir eu ir”, informou o deputado, que já avisou o ex-presidente.

“A manifestação do dia 16 de março é um ato legítimo da oposição contra os abusos do Judiciário e os desmandos do governo Lula e STF. Como parlamentar, é meu dever estar ao lado do povo nessa luta por justiça e liberdade”, afirmou Dr. Ovando, em nota. No entanto, o progressista não deverá ir por causa de um evento religioso na Capital e planeja comparecer ao ato convocado para as 16h na Avenida Afonso Pena.

De acordo com a organização do protesto, nenhum deputado de MS deverá subir no palanque para realizar discurso. A previsão é de que só vão falar Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia, os filhos do ex-presidente – o vereador Carlos, o deputado federal Eduardo e o senador Flávio – , os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), de Minas Gerais.

Presença certa no ano passado, quando esperava contar com o apoio de Bolsonaro à reeleição, a prefeita Adriane Lopes (PP) ainda não informou se irá ao evento para apoiar o projeto pela anistia. Também não houve manifestação da senadora Tereza Cristina (PP).