A Polícia Civil indiciou e pediu a prisão preventiva de três mulheres paulistas acusadas de furtar pelo menos R$ 21 mil em produtos eletrônicos de uma loja de celulares no Shopping Avenida Center, em Dourados. As investigadas são as irmãs Juma Yara de Souza Silva e Maria Aparecida de Souza Silva e uma cúmplice delas, Daliane Ferregato.
De acordo com a 2ª Delegacia de Polícia, que investigou o caso, o furto ocorreu no 30 de julho deste ano quando a loja já estava fechada.
A partir dessas informações, a Seção de Investigação da 2ª DP iniciou diligências e verificou uma particularidade relacionada ao “modus operandi” utilizado, já que as três autoras usaram um dispositivo para clonar o controle eletrônico e conseguir abrir a porta da loja após o estabelecimento ser fechado pelos funcionários.
A perícia fez exame no local e conseguiu localizar vestígios compatíveis com a identificação de uma mulher de 29 anos oriunda do estado de São Paulo. Após pesquisas, percebeu-se que ela é integrante de uma associação criminosa oriunda daquele estado especializada em furtos a comércios.
De acordo com a apuração, as mesmas investigadas também haviam praticado outro crime três dias antes em um shopping de Umuarama (PR), oportunidade em que subtraíram diversos notebooks, tablets, aparelhos celulares, videogames, controles de videogames e outros aparelhos eletrônicos.
Ainda foi identificado que em Campo Grande, em junho, duas da três envolvidas, que são irmãs, foram reconhecidas como autoras de dois furtos em shoppings centers da cidade, quando teriam subtraído diversos objetos em valores que ultrapassam os R$ 200.000,00.
Mediante compartilhamento de informações com a Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Campo Grande) e a Delegacia de Polícia Civil de Umuarama, foi possível confirmar a participação das envolvidas por meio da análise das câmeras de segurança e de relatórios de investigação.
A 2ª DP pediu a prisão preventiva das três autoras, deferida pela 1ª Vara Criminal de Dourados. Elas ainda não foram localizadas, já que fugiram para São Paulo após os crimes e são consideradas foragidas. As duas irmãs também já tinham contra si mandados de prisão preventiva em decorrência de seu envolvimento nos furtos praticados em Campo Grande, a partir de representações feitas pela Derf.