“Sócio” no tráfico de drogas é o principal suspeito de executar a tiros Jhelyson Pereira dos Santos, 27 anos. O crime aconteceu no início da noite de sexta-feira (2), na Rua Naim Dibo, Bairro Ouro Verde, em Campo Grande. A vítima foi baleada na frente da filha de 6 meses e o autor fugiu logo em seguida.
Conforme o boletim de ocorrência, o rapaz e o “sócio” estavam envolvidos em esquema de envio de drogas para outros estados e há aproximadamente 4 meses um dos carregamentos acabou não chegando ao destino. O entorpecente pertencia a uma facção criminosa e o sumiço acabou gerando desconfiança entre os dois.
O rapaz e o “sócio” então passaram a se acusar, inclusive, com ameaças de morte. Jhelyson chegou a sair de Mato Grosso do Sul e voltou ao estado há cerca de um mês e meio. Testemunhas chegaram a ver a caminhonete S10 prata rondando o local onde a vítima morava dias antes do crime.
Ainda de acordo com o registro policial, Jhelyson chegou a dizer que a situação da droga seria decidida pelo “comando”. No entanto, ontem, ele foi executado. O suspeito foi identificado por imagens de câmera de segurança que mostram o momento exato do crime e está sendo procurado.
Segundo apurou o Campo Grande News, o suspeito tem diversas passagens por furto, porte ilegal de arma de fogo e corrupção ativa. A carga de droga que sumiu teria sido avaliada em R$ 75 mil.
Execução
Na gravação é possível ver o momento em que o atirador chega e atira em Jhelyson pelas costas. Segundos antes o rapaz estava segurando a filha de 6 meses no colo. O autor chega assim que ele coloca a menina no carrinho.
A vítima fica mexendo no celular e assim que é atingida pelo primeiro disparo cai. O atirador então se aproxima e dá mais tiros em direção à cabeça de Jhelyson. Em seguida o autor sai correndo. Testemunhas disseram à polícia que o suspeito fugiu em uma caminhonete S10 prata que estava na esquina da rua.
Segundo os relatos, o veículo já vinha rondando a casa onde a vítima morava há alguns dias. No corpo do rapaz foram encontradas sete perfurações. O caso será investigado pela DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa). (CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS)