Polícia investiga estupro de menina de 10 anos perto de escola em Dourados

A DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) está investigando o estupro de uma menina de 10 anos, levada na marra para matagal perto da escola onde ela estuda, no Jardim Santa Brígida, região norte de Dourados. O crime teria sido praticado por adolescente, que arrastou a menina para o mato na companhia de dois amigos.

O Campo Grande News apurou que o estupro teria ocorrido na tarde de sexta-feira (19). Moradora no Jardim Piratininga, bairro colado ao Santa Brígida, a criança caminhava sozinha para a Escola Municipal Armando Campos Belo quando teria sido abordada pelos três adolescentes, um deles conhecido da menina por estudarem no mesmo local.

Segundo informações obtidas pela reportagem, os três adolescentes teriam convidado a menina para praticarem sexo no mato perto da escola. Ela se recusou, afirmando que estava indo fazer prova. Um deles então teria oferecido R$ 100 à criança.

Como ela continuou se recusando a aceitar o “convite”, os três a arrastaram até o matagal, onde um deles a violentou e depois foram embora. A menina voltou para casa e contou a história para os familiares.

O Samu (Serviço Móvel de Urgência) foi chamado e a enfermeira da equipe constatou sinais da violência. A criança chorava muito, segundo um dos socorristas.

Ela foi levada para a Unidade da Mulher e da Criança no HU (Hospital Universitário), atendida na “Sala Lilás”, do Programa Acalento, e liberada. A Polícia Civil informou que a investigação está em sigilo e por enquanto não vai divulgar mais detalhes.

Outro caso

Também na semana passada, uma estudante da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), vinculada à Faculdade de Direito e Relações Internacionais, denunciou ter sido vítima de estupro quando passava a pé por trecho sem iluminação da Rua Quintino Bocaiúva, também na região norte da cidade.

A universitária estava a caminho da faculdade quando foi abordada por homem que estava de moto e levada à força até i terreno baldio, onde foi estuprada. O caso também é investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher.

Fonte: Campo Grande News