A Polícia Civil descartou crime como causa da morte da idosa de 79 anos encontrada na manhã desta sexta-feira (18) em uma casa na área de retomada “Ñu Verá Guaçu”, em Dourados.
Inicialmente, o caso foi tratado como feminicídio por asfixia e suspeita de violência policial, mas neste sábado, o delegado Erasmo Cubas, chefe do SIG (Setor de Investigações Gerais), divulgou nota informando que a morte foi por causa natural.
A constatação inicial de que havia sinais de morte violenta foi feita por peritos da Polícia Civil. Entretanto, o atestado de óbito assinado pelo médico legista informa morte natural. Um suspeito do suposto crime estava sendo procurado pela Polícia Militar quando saiu a informação de que não foi assassinato.
“Após verificado o local pela perícia técnica juntamente com as equipes plantonistas da Polícia Civil, bem como após a realização do exame cadavérico (necroscópico), chegou-se à conclusão que aparentemente não ocorreu ação criminal na morte da idosa. Os fatos continuarão a ser investigados, algumas testemunhas serão ouvidas, todavia, há fortes indícios de uma morte natural, devido à ingestão de álcool, bem como a idade avançada da vítima, não apresentando os exames periciais, nenhum sinal de violência externa ou interna contra o corpo da vítima”, afirma a nota de Erasmo Cubas.