Celulares e documentos foram apreendidos em poder dos quatro suspeitos de participação no assassinato do médico Gabriel Paschoal Rossi, 29, ocorrido na semana passada em Dourados. Os três homens e uma mulher foram presos na manhã desta segunda-feira (7) em Pará de Minas (MG) e estão sendo trazidos para Dourados.
Os acusados foram localizados no interior mineiro após trabalho envolvendo agentes da Polícia Civil e da delegacia da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Dourados. Nesta terça-feira (8), os responsáveis pelas investigações vão conceder entrevista coletiva à imprensa para detalhar o caso.
A reportagem apurou que os quatro suspeitos foram presos em endereços diferentes em Pará de Minas, cidade de 98 mil habitantes localizada a 83 km da capital Belo Horizonte e a 1.374 km de Dourados.
Com eles foram encontrados vários aparelhos celulares e documentos. Ainda não há informação se o celular de Gabriel Rossi estava com a quadrilha. A Polícia Civil ainda faz mistério sobre o caso e só deve revelar os detalhes nesta terça-feira.
Formado em medicina pela UFGD em março deste ano, Gabriel Torres era de Santa Cruz do Sul (RS) e trabalhava em hospitais e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados, de onde saiu do plantão no dia 28 de julho e desapareceu.
Na quinta-feira (3), o carro dele, um HB20 prata, foi localizado em frente a uma casa alugada por temporada na Rua Clemente Rojas, na Vila Hilda, na região sul de Dourados. O corpo com sinais de tortura e estrangulamento estava sobre a cama, com pés e mãos amarrados.
Os autores do crime usaram o celular de Gabriel se passando por ele para conversar com amigos e parentes do médico. Dias após a morte, quando o corpo ainda não tinha sido localizado, chegaram a pedir R$ 12 mil para familiares que moram no Rio Grande do Sul.
Desconfiados, os parentes não mandaram o dinheiro. O corpo de Gabriel foi enterrado sábado (5) em Santa Cruz do Sul, a 1.125 km de Dourados.
Crédito: Campo Grande News