Marcos Paulo Pereira Valdez, 29, considerado um dos “cabeças” do grupo de pistoleiros do narcotraficante Sérgio Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, foi executado com 13 tiros na madrugada deste domingo (10) ao sair de um pagode, em Campo Grande. O irmão dele, Márcio Pereira Valdez, 31, também foi assassinado em emboscada, no ano passado.
Na madrugada de hoje, Marcos estava com amigos quando saíram em direção à caminhonete Toyota Hilux, no estacionamento ao lado do evento de pagode. Quando estavam perto do veículo, três homens desembarcaram de um Honda Civic cor clara, ao lado da caminhonete. Na sequência, o trio passou a atirar contra as vítimas e fugiu.
Marcos foi atingido por 13 tiros e morreu no local. Outro homem, de 30 anos, foi socorrido com ferimento no tórax e uma jovem, de 19 anos, foi atingida no cotovelo. Os feridos foram socorridos pelos bombeiros e levados à Santa Casa.
Em maio do ano passado, Marcos Paulo também foi apontado como um dos homens que abriram fogo contra uma tabacaria na Rua Euclides da Cunha, na Capital.
Além de ser apontado como um dos cabeças do grupo de pistoleiros de Minotauro, Marcos Paulo fez parte da fuga em massa do Presídio de Pedro Juan Caballero, em janeiro de 2020. Na ocasião, 75 presos fugiram da penitenciária em um plano que custou R$ 6 milhões a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
O objetivo da fuga era resgatar seus principais líderes regionais que estavam no presídio e fortalecer o efetivo para fazer frente à guerra travada há anos com os rivais da facção carioca Comando Vermelho.
“Minotauro”, que por alguns anos chefiou o PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, foi preso em fevereiro de 2019, em condomínio de luxo em Balneário Camboriú (SC). Meses antes, espalhou o terror na linha internacional, executando seus rivais. Entre os crimes atribuídos a Minotauro está o assassinato do policial civil Wescley Dias Vasconcelos, 37, em dia 6 de março de 2018, em Ponta Porã, e do ex-vereador Chico Gimenez, no início de 2019. (Da Redação e Campo Grande News)