Erregianio da Rosa foi vereador de Bonito em 2012 e preso por tráfico de cocaína em 2017
Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpre mandados contra organização criminosa integrada por policiais militares em Mato Grosso do Sul e um dos núcleos investigados é liderado por Erregianio da Rosa, ex-vereador de Bonito, a 297 quilômetros da Capital, que foi acusado de tráfico de drogas, em 2017.
Conhecido como "Regis", ele assumiu mandato em 2012, pelo PT (Partido dos Trabalhadores), após o titular ser cassado por compra de votos, e tentou reeleição em 2016, pelo PEN (Partido Ecológico Nacional), partido que hoje se chama Patriota, mas não conseguiu votação suficiente.
No ano seguinte, foi preso com dois comparsas pela Polícia Federal por transportar 412,5 quilos de cocaína embalada em caixas do McDonald's em caminhão de boiadeiro. Ele tem mandado de prisão em aberto e está foragido, possivelmente na região do Pantanal, desde antes do início da operação do Gaeco.
Operação - A reportagem apurou que entre as cidades onde estão sendo cumpridos mandados estão Ponta Porã, Dourados, Bonito, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Campo Grande e Porto Murtinho. Ao menos, oito envolvidos foram presos em flagrante.
Policiais buscam documentos em nome de Adriana Mendonça Pedra, Aldemir Pedra Neto, Alysson Mendonça Pedra, Ariana Mendonça Pedra, Arlinei Melo Barbosa, Barbara Ojeda de Souza Lima, Elda Tatiana Corbari, Frederico Muller Filho, Jacqueline Albuquerque, João Afonso Pedra, João Carlos da Silva Ferreira, Lorenn Ogeda Bourdokan, Misael da Cruz, Walmor Farias Junior, Willian Vargas e Ivo Vargas.
Ronaldo Palhano Diogo também é um dos nomes citados; ele é policial militar em Dourados e foi alvo de mandado de busca e apreensão hoje. Esses nomes fazem parte do núcleo com eventual ligação a Erregianio da Rosa e outras pessoas, que não tiveram identidades divulgadas, também são investigadas.
A operação visa desmantelar organização criminosa estabelecida há vários anos em Bonito e região, voltada especialmente ao tráfico de drogas, ao comércio ilegal de armas de fogo e à lavagem de dinheiro.
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS