O deputado estadual Neno Razuk (PL) descartou demitir o major da reserva da Polícia Militar, Gilberto Luiz dos Santos, o G Santos. Ele foi flagrado, na última segunda-feira (16) dentro de uma casa onde foram apreendidas 700 máquinas do jogo do bicho e será investigado por explorar a contravenção na Capital.
“Não pretendo exonerar. Eu pretendo aguardar os autos para poder ver o que realmente está acontecendo. Porém, não pretendo exonerar, não”, afirmou o deputado ao jornal Correio do Estado.
Apesar do caso ter tido ampla repercussão na imprensa, o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP), disse que não tinha conhecimento da história. “Essa decisão não tenho conhecimento, portanto, não há o que comentar. Qualquer manifestação desta Casa somente com dados oficiais, não trabalhamos com extraoficial”, explicou-se o progressista.
O flagrante ocorreu pelo Garras. De acordo com o delegado Fábio Peró, todos os “jogadores de baralho”, que estavam na casa e não sabiam de quem era o imóvel nem de quem eram as máquinas do jogo do bicho, serão investigados.
O Midiamax também divulgou que há uma pressão política para abafar a investigação. O objetivo seria evitar que a polícia chegue ao chefe da jogatina.
Com a Operação Omertà, que causou levou para a cadeia o poderosíssimo empresário Jamil Name e o herdeiro, Jamil Name Filho, o jogo do bicho passou a ser explorado por seis grupos na Capital. No entanto, o grupo paulista teria vencido a concorrência e assumido o controle.
Agora, a suspeita é de que um grupo da região sul, que será investigado, estaria tentando explorar a jogatina em Campo Grande. Das 700 máquinas, cerca de 30 a 40 estavam funcionando.