Mulher perde no “Jogo do Tigrinho” e mente ter sido estuprada e assaltada

A Seção de Investigações Gerais da Polícia Civil em Amambai esclareceu, em menos e 24 horas, denúncia de roubo e estupro ocorridos no domingo (30) e investiga a mulher por falsa comunicação de crime. Ela teria inventado a história por perder dinheiro no chamado “Jogo do Tigrinho”.

Segundo o relato inicial, a mulher alegou que estava retornando para casa de bicicleta quando um veículo preto parou ao seu lado. O motorista teria apontado uma arma de fogo e forçado-a a entrar no carro, colocando também a bicicleta no porta-malas.

A mulher afirmou que foi levada para uma área de mata, onde foi abusada sexualmente. Após o ato, o homem teria fugido levando a bicicleta e R$ 1.147,00 em dinheiro, abandonando a mulher no local.

Após tomar conhecimento dos fatos, os investigadores da SIG de Amambai iniciaram diligências para apurar a veracidade das informações, buscando imagens de câmeras e outras evidências. Durante as investigações, inconsistências foram notadas nas declarações da mulher aos investigadores. Ela apresentou contradições por diversas vezes ao narrar a dinâmica dos acontecimentos.

A equipe constatou que certas informações fornecidas pela mulher não eram compatíveis com a realidade. Diante dessas suspeitas, os investigadores questionaram a mulher a respeitos das contradições, momento em que ela confessou ter inventado a história, pois havia perdido o dinheiro em apostas de jogos de azar online, popularmente conhecidos como “Jogo do Tigrinho”.

A bicicleta também foi encontrada abandonada em mata fechada perto da cidade de Amambai. A mulher passa a ser investigada por falsa comunicação de crime, previsto no artigo 40 do Código Penal Brasileiro: “Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa”.

A Polícia Civil alerta para os perigos destes jogos de azar online, pois podem levar ao vício e a consequências financeiras graves. É de suma importância que familiares e amigos estejam atentos a sinais de comportamento compulsivo e busquem ajuda profissional em caso de suspeita de dependência.