A esposa do vereador assassinado por pistoleiros na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul pediu proteção policial. Ela teme o mesmo fim do marido, Teobaldo Aquino González, 43, executado a tiros na noite desta terça-feira (4) em Capitán Bado, cidade separada por uma rua de Coronel Sapucaia (MS).
Teobaldo foi morto logo após participar da sessão da Câmara da cidade e seguia para casa em sua caminhonete Toyota Hilux. No cruzamento das ruas Lomas Valentina e Mayor de Jesús Martínez, no Bairro Primavera, foi alvejado por dois homens de moto.
Os matadores dispararam pelo menos 12 tiros de pistola calibre 9 milímetros. Atingido no peito, Teobar chegou a ser socorrido ao hospital local, mas morreu antes de receber atendimento.
“Ainda ontem à noite, a viúva nos pediu proteção, porque tem medo”, disse o comissário Derlis Torres, chefe da 4ª Comisaría da Polícia Nacional. O vereador tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas. Em dezembro de 2021, um sobrinho dele também foi assassinado em Capitán Bado.
Familiares informaram que Teobaldo recebia muitas ameaças de morte, mas relutava em procurar a polícia para registrar denúncia. “A família diz que ele estava sendo ameaçado, mas não recebemos nenhuma denúncia. Insistiam para que ele denunciasse, evitasse sair de casa, mas ele resistia”, disse o comissário Richer Rodas, chefe de Prevenção da Polícia Nacional no departamento de Amambay.