O delegado Erasmo Cubas, chefe do SIG (Setor de Investigações Gerais) da 1ª Delegacia de Dourados, informou nesta sexta-feira (4) que a causa da morte do médico Gabriel Paschoal Rossi, 29, foi asfixia, provavelmente causada por estrangulamento.
A constatação ocorreu durante autopsia, feita no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). Segundo o delegado, também foi constatada lesão no pescoço. De início, segundo ele, não foram encontradas outras lesões no corpo. A polícia ainda analisa as manchas de sangue encontradas no quarto onde o médico foi assassinado.
As investigações seguem em andamento. A polícia apura inclusive se os assassinos se passaram pelo médico em conversas através do aplicativo WhatsApp. As mensagens foram enviadas entre a noite de sexta-feira (28) e a manhã do dia seguinte, possivelmente após o médico ser morto.
Numa das mensagens, Gabriel, ou a pessoa que se passava por ele, falou que estava em Nova Andradina, mas a polícia tem informação que o carro dele chegou de Ponta Porã ainda na sexta-feira e depois desapareceu. O HB20 prata estava estacionado em frente à casa onde ele foi morto, na Vila Hilda.
Gabriel desapareceu após sair do plantão na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), na sexta-feira (28). No dia seguinte, não apareceu para trabalhar no hospital onde estava de plantão. Na noite de hoje, haverá homenagem para o rapaz na unidade I da UFGD. O corpo vai ser levado para Santa Cruz do Sul (RS), onde mora a família de Gabriel.