A morte de uma menina de apenas oito meses chocou a comunidade indígena Yete Poty, localizada em Capitán Bado, cidade paraguaia na fronteira com Coronel Sapucaia. A bebê foi estrangulada pela própria mãe, uma adolescente de 15 anos, que afirmou ter cometido o crime porque a filha não parava de chorar.
O caso aconteceu na última terça-feira (29/4), e está sendo investigado pela Polícia Nacional do Paraguai, com acompanhamento do Ministério Público e do Juizado da Infância e da Adolescência da cidade.
De acordo com a promotora María E. Giménez, responsável pela investigação, a jovem foi ouvida em depoimento e confessou o assassinato. Em entrevista a uma emissora de rádio local, a promotora afirmou: “Ela admitiu que a menina chorava muito e a incomodava, por isso a estrangulou.”
As autoridades seguem apurando o caso. A Polícia Nacional investiga se houve outros fatores que levaram ao crime e se há envolvimento de terceiros. A comunidade, ainda consternada, acompanha de perto os desdobramentos da tragédia.