Homens são presos por comércio clandestino e armazenamento irregular de combustível

Dois homens foram presos pela PC (Polícia Civil) de Cassilândia nesta quarta-feira (23/7), por envolvimento no comércio clandestino e armazenamento de irregular de combustíveis, em Cassilândia. A prática representa risco grave à segurança pública e ao meio ambiente.

A ação foi conduzida pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) durante o cumprimento de mandado de prisão no Bairro Estrela do Vale. No local, os investigadores flagraram o exato momento em que um dos suspeitos realizava a venda ilegal de etanol. Ambos foram imediatamente abordados e presos em flagrante.

Durante a diligência, os agentes localizaram mais de 6 mil litros de combustíveis diversos (gasolina, etanol e diesel), armazenados de forma totalmente irregular, em galões plásticos, tambores e dois reservatórios industriais (IBC), sem qualquer condição técnica de segurança ou autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Também foram apreendidas bombas de sucção e um dispositivo artesanal conhecido como “chupa cabra”, adaptado para subtração clandestina de combustível de caminhões-tanque.

De acordo com Eva Maira Cogo, delegada responsável pelo caso, a conduta dos envolvidos revela sofisticação e habitualidade na prática criminosa, com atuação reiterada e armazenamento expressivo de combustíveis em área residencial, colocando em risco direto a segurança da vizinhança.

“Trata-se de um ambiente totalmente inadequado para o volume armazenado, com risco real de explosão ou incêndio”, destacou.

O indivíduo responsável pelo armazenamento e comercialização do combustível foi autuado pelos crimes previstos no art. 1º, I, da Lei nº 8.176/91 (crime contra a ordem econômica) e art. 56 da Lei nº 9.605/98 (crime ambiental). Já o comprador do etanol foi autuado pelo crime ambiental.

A Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do investigado responsável pelo depósito irregular, considerando a expressiva quantidade de combustível apreendido e o risco concreto à ordem pública. Ressalte-se que não é a primeira vez que ele é investigado por crimes da mesma natureza.