Weslei Galvani foi acusado de participar de assalto que resultou na morte de policial militar, em 2014
Weslei Galvani, 38, voltava de “saidinha” para Gamaleira quando foi morto por policiais do BPMChoque (Batalhão de Polícia Militar de Choque), durante confronto na noite desta segunda-feira (19), na BR-262, na saída de Campo Grande para Sidrolândia.
Segundo o site Campo Grande News, Weslei estava há sete dias fora da penitenciária, em “saidinha” autorizada pela Justiça. Ele era suspeito de ter participado de tentativa de assalto que resultou na morte de um policial em 2014.
Conforme o boletim de ocorrência, Weslei estava na garupa de uma motocicleta Yamaha Factor 150 quando foi abordado pela guarnição da Rocam (Rondas Ostensivas de Choque e Ações Motociclistas).
Os policiais suspeitaram da movimentação e Weslei teria tentado sacar uma arma durante a abordagem. Com isso, um dos militares efetuou um disparo de arma de fogo e o suspeito foi desarmado.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e levou o suspeito até o Hospital Regional, onde Weslei foi declarado morto ao dar entrada no pronto-socorro.
Segundo os policiais, uma pistola calibre 9 milímetros e seis cápsulas foram encontradas junto com os pertences de Weslei. O condutor da moto, motorista de aplicativo, declarou que foi contratado parta transportar o detento até a Gameleira. Ele foi ouvido e liberado por não ter ligação com o crime.
O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada).
Morte de policial
Weslei era investigado como um dos suspeitos envolvidos na tentativa de assalto que resultou na morte do policial militar Valdir Antunes de Oliveira, no Bairro Oliveira, em 2014. Na época, três bandidos chegaram em uma loja de atacado, anunciaram o assalto, balearam o policial e fugiram com a arma do agente. Os envolvidos foram identificados três dias depois do crime.