Na manhã desta quinta-feira (11), a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, com o apoio do Departamento de Recursos e Apoio Policial (DRAP) e Sistema Integrado de Segurança Pública, deflagrou em Campo Grande a 17ª fase da Operação Sentinela, para reprimir crimes de abuso sexual infanto-juvenil. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Capital.
Em um dos endereços, eletricista de 60 anos de idade foi preso em flagrante. Também foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos e informáticos.
A operação, em caráter permanente, é desenvolvida para repressão da exploração sexual infanto-juvenil através do monitoramento constante de atividades ilícitas, em meio virtual. A DEPCA realiza as investigações por meio de ações proativas em ambiente cibernético e a partir de denúncias recebidas, em parceria com a National Center for Missing & Exploited Children (EUA) e a Polícia Federal.
Durante a fase de levantamento, o Núcleo de Inteligência Policial identificou tráfego exorbitante de material de abuso sexual infanto-juvenil na internet em três residências de Campo Grande. No centro da Capital, um adolescente de 16 anos já vinha sendo investigado desde janeiro e 2024 por compartilhar este tipo de material e, após a operação de hoje, foi encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude para esclarecimentos.
No Bairro Mario Covas, em 2023, um homem de 47 teria abusado sexualmente de uma criança de 5 anos e também filmado o ato, para produzir pornografia infantil.
A investigação encontrou indícios suficientes de autoria e materialidade e hoje foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência e equipamentos eletrônicos do suspeito foram apreendidos. Os dois crimes têm penas que podem chegar a 12 anos de reclusão.
Já no Bairro Caiçara, o homem de 60 anos foi preso, tendo em vista que em seu computador foi localizada grande quantidade de material de abuso sexual infanto-juvenil. Além disso, os policiais verificaram que ele também compartilhava pornografia infantil com outros usuários na internet. O eletricista foi autuado em flagrante pelos dois crimes previstos nos artigos 241-A e 241-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O compartilhamento do material é crime hediondo e inafiançável.