O empresário e operador do mercado de criptomoedas Marcos Walevein, 46, preso em Dourados no dia 25 de maio acusado de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, vai permanecer em uma cela da 1ª Delegacia de Polícia, na Rua Cuiabá.
A decisão é do juiz da 3ª Vara Criminal Eguiliell Ricardo da Silva. “Considerando que a prisão temporária é uma espécie de prisão cautelar, visando garantir a realização de atos investigatórios ao inquérito policial, e devendo o investigado permanecer obrigatoriamente separado de outros presos, deixo de determinar a transferência à Penitenciária Estadual de Dourados. Havendo conversão da prisão temporária em preventiva, a Autoridade Policial deverá informar este Juízo para novas deliberações”, despachou o magistrado.
Marcos Walevein teve a prisão temporária (válida por 30 dias, ms que pode ser prorrogada por mais 30 dias) decretada pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Recife (PE) no âmbito da Operação Intruso. Dono das empresas Walevein Gomes Ltda. e Waletech Informática (as duas no mesmo endereço, na Rua Major Capilé), Marcos é suspeito de lavar dinheiro do narcotráfico através da compra e venda de moedas digitais.
Segundo investigação da polícia pernambucana, ele movimentou quase R$ 22 milhões. O douradense é apontado como integrante da organização criminosa chefiada por Mauro Sérgio de Souza Feitosa, o “Maurinho”, atualmente recolhido da Penitenciária Federal em Campo Grande.