Douradense é presa com pistola e munições em operação da polícia paulista

Mulher de 26 anos de idade foi presa com uma pistola Glock 9 milímetros e munições nesta sexta-feira (6) em Dourados. A prisão foi feita por policiais da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) em apoio à Operação Ligações Perigosas, deflagrada pela polícia de São Paulo.

Nove mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária foram cumpridos em Dourados contra suspeitos de tráfico de drogas.

Em um dos endereços onde foram feitas buscas, os policiais da Defron encontraram a pistola com numeração raspada, dois carregadores 9 mm, um carregador de pistola 380, 25 munições calibre 9 mm, 19 munições calibre 380, 10 munições calibre 32 e uma munição calibre 765.

O morador não estava na casa, mas a mulher dele foi presa em flagrante pela posse da arma e das munições. Ainda na residência, os policiais apreenderam R$ 3.658,00 em dinheiro.

A Operação Ligações Perigosas foi deflagrada pela Polícia Civil paulista e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, contra a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

O cerne da investigação é sobre suposta infiltração da facção na política da região de Araçatuba (SP) e no tráfico de drogas. Em Dourados, os alvos são suspeitos de tráfico, não tendo relação direta com políticos paulistas, segundo apurado pela reportagem.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a operação terminou com 37 pessoas presas, sendo oito em flagrante e 29 por mandados judiciais, e quase R$ 30 mil em espécie apreendidos.

Além de Dourados, a ação policial cumpriu mandados em Anhumas, Araçatuba, Assis, Birigui, Paraguaçu Paulista, Penápolis (todas no interior paulista) e na capital São Paulo.

As ordens judiciais também foram cumpridas no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto (SP), Centro de Progressão Penitenciária de Valparaíso (SP) e na Penitenciária de Lavínia (SP). Segundo as investigações, os líderes da organização criminosa, que estão presos, emitiam ordens para a prática dos crimes. (Com informações do G1)