Maikel Pereira dos Santos, 28, bandido procurado por seis mandados de prisão expedidos pela Justiça de Mato Grosso e preso na noite de terça-feira (12) em Dourados, fugiu nesta quinta-feira (14).
Acusado, entre outros crimes, de mandar decapitar um rival, ele escapou quando foi levado, junto com outros sete presos, para passar por exames de corpo de delito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). O horário da fuga não foi informado, mas a Polícia Civil só comunicou o fato depois das 20h, ainda assim sem divulgar a identidade do preso.
Em nota à imprensa, a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) informou que os policiais tinham iniciado os procedimentos de praxe para o recâmbio dos oito presos para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados).
“Durante de exame de corpo de delito no Imol, um dos presos conseguiu se desvencilhar das algemas e empreender fuga pulando o muro do órgão público, tomando rumo ignorado. Desde então, todas as diligências possíveis estão sendo empreendidas por todas as forças de segurança pública que atuam na cidade de Dourados para a recaptura do foragido”, afirma a Depac.
Ontem, o juiz da 1ª Vara Criminal Alessandro Leite Pereira decretou a prisão preventiva de Maikel por tráfico de drogas e uso de documento falso. Por isso, mesmo procurado pela Justiça de Mato Grosso, ele iria continuar preso em Dourados.
Ex-integrante da facção criminosa Comando Vermelho, ele morava em Dourados desde janeiro deste ano usando documentos falsos em nome de Samuel Henrique da Silva.
O bandido havia sido preso por policiais do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) na noite de terça, na Rua Vinte e Nove, 45, no Altos do Indaiá.
No momento da prisão, Maikel foi flagrado com 255 gramas de cocaína em papelotes. Segundo a polícia, ele se dedicava ao tráfico de drogas em Dourados. O bandido afirmou que se instalou na cidade, para morar com a mãe, após fugir de Lucas do Rio Verde (MT) por estar jurado de morte pelo Comando Vermelho acusado de “se filiar” à facção rival PCC (Primeiro Comando da Capital).