Na tarde desta terça-feira, 19/09, por volta das 12 horas, a Polícia Civil, por meio da 4ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande-MS, prendeu em flagrante um homem de 27 anos pela prática dos crimes de Falsidade ideológica, Uso de Documento Falso e Falsa Identidade. O criminoso contumaz é conhecido nacionalmente pelo nome falso de Felipe Yuri.
Segundo apurado, o autor chegou à unidade policial para registrar um boletim de ocorrência sobre suposto extravio de documentos pessoais. Na ocasião, ele apresentou um boletim de ocorrência sobre os mesmos fatos do Estado do Pará em nome de Yuri Santiago da Cunha.
Diante de versões controversas às perguntas feitas, os investigadores desconfiaram da boa-fé da “suposta vítima”, quando então iniciou-se um trabalho de inteligência, visando comparar os dados do boletim de ocorrência apresentado com outros registros com mesmo RG e número de telefone feitos em outras unidades da Federação, em nomes diversos.
Com o confronto de informações fornecidas pelas Polícias Civis do Estado do Pará e Minas Gerais, levantou-se a real identidade do autor, o qual acabou por confessar a prática dos crimes, afirmando ser criminoso contumaz, viajando em todo o Brasil praticando Estelionato, Tráfico de Drogas, receptações de veículos, inclusive, relatando que teria envolvimento com tráfico de armas e roubos a bancos, fatos que estão sob investigação em outras delegacias.
O autor apontou aos policiais um guarda-volumes, na rodoviária de Campo Grande, onde ele guardou um fuzil de air soft calibre 5.56mm, e duas pistolas de pressão, com as quais afirmou que participaria de roubos no Estado do Paraná, e cinco aparelhos celulares, além de um colete balístico com estampa camuflada. Todos os objetos foram apreendidos, com apoio de equipes da 4ª DP e GOI (Grupo de Operações e Investigações).
Na oportunidade foi cumprido um mandado de prisão por crime de tráfico de drogas, no estado e Minas Gerais e levantou-se que o autor já foi preso várias vezes, por crime de estelionatos e outros, em diversos Estados do Brasil. Ele afirmou ainda aos policiais que vive para o crime e não vai mudar.
A autoridade Policial representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva e as diligências continuam para apurar a totalidade dos crimes e identificar comparsas.