Os dois assaltantes mortos em confronto com o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) em Itaporã tinham explosivos usados para detonar caixas eletrônicos e carros-fortes, informou a polícia. A emulsão explosiva, popularmente conhecida com dinamite, estava na casa usada pela dupla como esconderijo, na região do cemitério municipal de Itaporã.
Morreram Ageu de Souza Torres, 55, o “Negrete”, e Rafael Rodrigues Alves, 25. Dono de extensa ficha criminal por assaltos em São Paulo e Mato Grosso do Sul, “Negrete” era integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) e estava foragido desde janeiro deste ano do Centro Penal de Campo Grande. O DOF ainda não informou os antecedentes criminais de Rafael.
Equipe do Bope (Batalhão de Operações Especiais) se deslocou da Capital até Itaporã para neutralizar o material explosivo. A rua em frente à casa foi interditada pela Polícia Militar. Os policiais acreditam que os explosivos seriam usados em assaltos na região de fronteira.
Além dos explosivos, os policiais apreenderam duas armas usadas pelos suspeitos e pertences levados no assalto ocorrido sexta-feira (22) em chácara. A picape Fiat Strada roubada da chácara tinha sido encontrada abandonada pela PM no distrito de Panambi, em Dourados, no mesmo dia do crime.
Segundo o DOF, após denúncia revelar que os dois assaltantes estavam escondidos na casa, equipe se deslocou até o endereço e ao chegar foi recebida a tiros. Os policiais revidaram e acertaram Rafael Alves. Ele morreu no local.
“Negrete” saiu correndo em direção a uma plantação de milho. Perseguido, ele atirou novamente contra os policiais. Houve revide, o bandido foi atingido e também morreu.