Marcos Vinicius Barbosa Chimenes era o único que continuava foragido e foi localizado nesta sexta
Acusado de participação no latrocínio (roubo seguido de morte) contra um caminhoneiro em Rondonópolis (MT), em fevereiro deste ano, foi preso nesta sexta-feira (23) em Dourados. Marcos Vinicius Barbosa Chimenes, 23, o “Magela”, teve a prisão preventiva decretada pela 2ª Vara Criminal de Rondonópolis e foi localizado por policiais da 2ª Delegacia de Polícia de Dourados.
Segundo a 2DP, o douradense é apontado pela Polícia Civil de Mato Grosso como integrante da associação criminosa que praticou latrocínio contra o caminhoneiro Antonio Marcos Alves, 52. Após o roubo do caminhão, o corpo foi jogado da ribanceira na Serra da Petrovina, a 80 km de Rondonópolis, e encontrado já em adiantado estado de decomposição.
De acordo com as investigações, Antonio Marcos Alves teria saído de Comodoro (MT) para entregar um carregamento de fertilizantes em Rondonópolis, onde foi abordada pelos criminosos.
Após alguns dias, o caminhão foi localizado abandonado em um posto de combustível sem a carga e um corpo em decomposição, posteriormente identificado como sendo o do motorista, foi localizado desovado embaixo de uma ponte no município de Pedra Preta (MT).
No dia 29 de março, um empresário de Rondonópolis foi preso acusado de ser o chefe da organização. Outros quatro envolvidos já estavam presos, mas o douradense continuava foragido. Segundo a polícia mato-grossense, a quadrilha tinha como modo de operação atirar as vítimas do precipício, mas outros caminhoneiros assaltados conseguiram sobreviver.
A prisão de “Magela” ocorreu após o compartilhamento de informações entre a polícia de Dourados e a Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) de Rondonópolis, responsável pelo inquérito.
Após o recebimento de informações de que ele havia alugado apartamento com documentos de seu pai no centro de Dourados, a seção de investigação conseguiu fazer a abordagem quando Marcos Chimenes chegava em casa com a esposa. Ele não ofereceu resistência e foi conduzido à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). Ao chegar à delegacia, Marcos negou participação no crime e disse não saber o motivo da prisão.