Consórcio formado por empresas de três estados será responsável pelos estudos técnicos que serão utilizados para embasar o projeto destinado à manutenção e conservação da MS-040, MS-338 e MS-395 e trechos das BR-262 e BR-267. A consultoria faz parte do processo de concessão à iniciativa privada das rodovias.
No Diário Oficial do Estado, consta que o estudo será elaborado pelo grupo Consultores Rodoviários, formado pelas empresas Moysés & Pires Sociedade de Advogados (SP), Proficenter Negócios em Infraestrutura Ltda (SP), Infraplan Consultoria Ltda (MG), Vallya Avisos Assessoria Financeira Ltda (SP), Pavesys Engenharia S/S Ltda (RS) e Ecoworld Consultoria e Administração Eireli (SP).
Nos estudos de pré-viabilidade, o Escritório de Parcerias Estratégicas, responsável pela estruturação dos projetos de concessões do Estado de Mato Grosso do Sul, manteve o modelo de delegação de trechos das rodovias federais, pelo Ministério dos Transportes, para compor o lote das rodovias estaduais. São 869 quilômetros a serem concedidos, ampliando e antecipando investimentos de infraestrutura para a melhoria da malha rodoviária do Estado.
Região de grande expansão
Com a chegada de novas indústrias de celulose na região Leste do Estado, a concessão assegura melhora na trafegabilidade, proporcionando mais segurança e prestação de serviços aos usuários das rodovias e também melhorando o escoamento da produção de diferentes setores do agronegócio.
Secretária Especial do EPE, Eliane Detoni, defende a transparência do PMI e credita ao procedimento o sucesso dos resultados do escritório de parcerias. “Nosso modelo tem regras claras e por isso traz bons resultados ao Estado. Quando colocamos um projeto na rua temos certeza que vai ter resultado positivo. O PMI aumenta a eficiência do estudo. É um instrumento de colaboração entre a iniciativa privada e o poder público para estruturar o projeto”.
Prazos
A partir da publicação podem ser interpostos recursos, em até 5 dias úteis, vencido este prazo será convocada reunião preliminar e início da contagem de 180 dias para o grupo entregar os estudos técnicos à administração pública.