Policiais militares ambientais de Aquidauana concluíram ontem (20), a identificação, endereço, notificação e autuação de 21 jiperios por degradação de áreas de protegidas no Pantanal.
Depois de receber denúncias de que alguns grupos de pessoas com veículos traçados estariam adentrando áreas protegidas como leitos de rios, vazantes, inclusive, em propriedades privadas, a Polícia Militar Ambiental de Aquidauana, desde o dia 16 de julho, iniciou trabalhos para averiguar a denúncia, tendo em vista a notícia de uma expedição naquela data.
Nos levantamentos, a equipe visualizou na ponte que passa por uma fazenda, vários veículos no interior do Rio Negro e às margens da área de preservação permanente.
Os veículos de trilha estavam também estacionados a menos de 30 metros do leito do rio e, além disso, embora haja uma ponte na rodovia MS-170 em perfeitas condições de passagem, ficou evidenciado a negligência dos ocupantes em passar pelo interior do Rio Negro, bem como fazer manobras nas áreas protegidas dos cursos d’água.
A partir daí, a PMA de Aquidauana iniciou processo de identificação e notificação dos infratores, tendo em vista que a grande maioria é de pessoas de outros estados.
Foram 21 pessoas autuadas administrativamente e multadas em R$ 10.000,00 cada uma, totalizando R$ 210 mil, por destruir, danificar, sobretudo, por utilizar área de preservação permanente com infringência das normas de proteção. Todos receberão as multas em suas residências.
Dezessete infratores, de idades entre 32 a 70 anos, residentes em São Paulo (SP), um de 65 anos residente em Bragança Paulista (SP), um de 63 residente Lavras (MG), um de 54 residente em Jaguaruna (SC) e um campo-grandense de 50 anos, também poderão responder por crime ambiental, com pena prevista de um a três anos de detenção.
A PMA alerta que esse tipo de atividade precisa ser licenciado pelo órgão Ambiental (Imasul).