A segurança será reforçada nas aldeias indígenas localizadas na faixa de fronteira em Mato Grosso do Sul. Em reunião com o titular da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Tadeu Alencar, em Brasília (DF), no início da semana, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, além de garantir a continuidade da Operação Hórus também estendeu a ação para as aldeias localizadas na faixa de fronteira.
Conforme Videira, a iniciativa atende ao pedido dos Conselhos de Segurança Indígena das aldeias Jaguapiru e Bororó de Dourados e, também, da aldeia Tey Kuê de Caarapó. "Mas estenderemos as ações da Operação Hórus também para as aldeias de Amambai, Coronel Sapucaia e Antônio João, que também reivindicam mais segurança", explica o secretário.
As aldeias contempladas com a Operação Hórus apresentam, segundo Videira, índices de criminalidade acima da média estadual. "As equipes policiais que já atuam na Operação Hórus terão agora incluído em suas áreas de autuação essas comunidades indígenas", enfatiza.
A Hórus é uma operação permanente dos Guardiões da Fronteira, do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), e conta com o apoio das forças de segurança de 12 estados, incluindo todos os fronteiriços, entre eles, Mato Grosso do Sul.
Além das polícias civis e militares de cada unidade federativa, participam da ação conjunta as polícias Federal, Rodoviária Federal, Penal e o Exército Brasileiro.
Atuação integrada
O foco da Operação Hórus é combater o crime organizado, bem como a entrada e saída de produtos de contrabando, ao longo dos 16,8 mil km de fronteira terrestre no Brasil.
Para isso, mais de 800 profissionais de segurança pública atuam diariamente nos estados do Amazonas, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Amapá, Rio Grande do Norte, Acre, Rondônia, Pará e Rio Grande do Sul.