Com a arrecadação de R$ 30,306 milhões com o leilão de produtos e imóveis e aluguéis, a massa falida da Bigolin começou a pagar os credores. Após três décadas, o grupo foi a bancarrota deixando uma dívida superior a R$ 96 milhões. O montante arrecadado representa um terço do débito.
Na prestação de contas feita à Justiça, o administrador judicial José Eduardo Chemin Cury, da Pradebon & Cury Advogados Associados, informou que a alienação dos bens da massa falida rendeu R$ 30,3 milhões. No entanto, em torno de R$ 7 milhões ainda não foram pagos.
O pagamento começou com os credores extraconcursais, que receberam R$ 2,882 milhões no mês de julho deste ano. Em setembro, o administrador pediu o aval para usar mais R$ 11,488 milhões para iniciar o pagamento de outro grupo de credores.
De agosto de 2021, quando houve a decretação da falência, até junho deste ano, o montante arrecadado foi de R$ 20,127 milhões. Em julho, com a realização da última fase do leilão, que incluiu a venda do prédio principal e símbolo da Bigolin, na Rua 13 de Maio, houve o faturamento de mais R$ 10 milhões.
A prestação de contas começou a ser feita em processo separado. Em despacho publicado na sexta-feira passada (14), o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da Vara de Recuperações Judiciais, Falências e Insolvências, determinou o cadastramento dos advogados de todos os credores para acompanharem a prestação de contas do montante arrecadado.