Mato Grosso do Sul recolheu R$ 7,3 bilhões em tributos federais nos primeiros seis meses do ano, de acordo com levantamento divulgado pela Receita Federal nessa terça-feira (25). O valor representou 10% em termos nominais e 4,36% em termos reais (em que é descontada a inflação) de acréscimo ao registrado no ano anterior, quando o Estado arrecadou R$ 6,9 bilhões.
Apenas no mês de junho, foi registrado R$ 1,1 bilhão. Em comparação ao mesmo período de 2022, o índice cresceu 1,21% no valor real.
Os dados representam o IRPJ (Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas), PIS (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), entre outros impostos de competência federal.
Brasil - Em nível nacional, a tributação alcançou R$ 1,1 trilhão no primeiro semestre de 2023. O resultado representa elevação de 4,90% em termos nominais e de 0,31% em termos reais (já descontada a inflação), em comparação ao primeiro semestre do ano passado, quando o montante atingiu R$ 1,089 trilhão.
Quando consideradas somente as receitas administradas pela Receita Federal, a arrecadação de junho somou R$ 174,9 bilhões; no ano anterior foram R$ 174,3 bilhões. Já as receitas administradas por outros órgãos atingiram R$ 5,5 bilhões; em 2022, foram R$ 6,7 bilhões no mesmo mês.
No acumulado do primeiro semestre, as receitas administradas pela RFB somaram R$ 1,088 trilhão, contra R$ 1,024 trilhão de janeiro a junho de 2022. As administradas por outros órgãos alcançaram R$ 54 bilhões. Em 2022, foram R$ 64,6 bilhões.
Análise - Para Clauber Aguiar, gestor do Sindifiscal-MS (Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado de Mato Grosso do Sul), o aumento demonstra o crescimento da economia e, consequentemente, da arrecadação em todo território nacional.