Pessoas que ganham até dois salários mínimos e devem até R$ 20 mil terão a oportunidade de refinanciar o débito. O Programa Desenrola Brasil promove nesta quarta-feira (22) um mutirão de renegociação. Em parceria com organizações da sociedade civil, bancos e outros credores, o "Dia D – Mutirão Desenrola" pretende fomentar as renegociações de débitos e ampliar o alcance do programa.
Em Mato Grosso do Sul, a Caixa Econômica Federal abrirá às 8h e o Banco do Brasil às 10h, antecipando em uma hora o início das atividades regular.
Além de dívidas comerciais, cerca de 1,2 milhão de estudantes ou formados inadimplentes com o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) podem renegociar as dívidas também com até 99% de desconto. O devedor deve procurar a agência do banco responsável pelo financiamento.
Privados – Pelo menos três instituições informaram que vão manter o horário regular de atendimento, porém, com canais exclusivos para os clientes.
O Santander informou que já trabalha em horário ampliado, das 9h às 18h, e que manterá a operação para o dia D do Desenrola. O Sicredi também mantém o mesmo horário de funcionamento, a partir das 10h.
No Bradesco, o atendimento será mantido no horário regular, a partir das 11h. Os clientes também poderão renegociar as dívidas enquadradas no programa por meio da plataformagov.br e dos canais digitais do banco.
Já o Itaú vai funcionar no horário regular de operação das agências físicas, agências digitais, centrais e parceiros, também às 11h. O banco informou que conta com uma célula de atendimento e suporte exclusivamente dedicada aos clientes do programa Desenrola.
Dívidas – O Desenrola abrange dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Aberta em julho, a primeira etapa do Desenrola, destinada à Faixa 2, renegociou R$ 15,8 bilhões de 2,22 milhões de contratos em pouco mais de dois meses, até o fim de setembro. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), isso equivale a 1,79 milhão de clientes, já que um correntista pode ter mais de uma dívida.
Além disso, 6 milhões de pessoas que tinham débitos de até R$ 100 tiveram o nome limpo. Nesse caso, as dívidas não foram extintas e continuam a ser corrigidas, mas os bancos retiraram as restrições para o devedor, como assinar contratos de aluguel, contratar novas operações de crédito e parcelar compras em crediário. Com informações da Agência Brasil. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS