Entre os dias 14 e 16 de abril, primeiro final de semana após a Páscoa, acontece o 1º Festop, o Festival de Todos os Povos. Os shows e exposições devem acontecer na Praça Antônio João, com música, poesia, artes cênicas e muito mais, tudo gratuito. O evento é financiado pelo Fundo de Investimentos Culturais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Prefeitura de Dourados e com apoio do Sicredi, a expectativa é que pelo menos cinco mil pessoas, por noite, passem pela Praça Antônio João.
Idealizador e um dos organizadores do Festop, o professor, músico e produtor cultural, Fernando de Castro Além, o Dagata, define o festival como o encontro da diversidade artística de Dourados com a necessidade de se mostrar toda essa produção cultural.
“Essa era uma angústia que eu tinha, de Dourados ser a segunda maior cidade do Estado e não ter um evento cultural para a população, que congregue as pessoas. A ideia partiu de um esboço do professor Carlos Magno Mieres Amarilha, que inclusive é o coordenador de literatura do festival. Nosso objetivo é difundir a cultura de Dourados e do Mato Grosso do Sul para a população da nossa região”, explica Dagata. Segundo ele,
Na música, o Festop abrirá o palco para artistas de variadas tendências, do sertanejo ao rock, da MPB ao forró, passando pelo samba, pagode e rap, a maioria dos shows com artistas douradenses. Haverá também apresentações de dança, poesia, artistas circenses, além das feiras de artesanato e literatura.
Em parceria com a Unigran, acontece o Festival Gastronômico. São oito barracas oferecendo pratos típicos representativos das diversas colônias que migraram para Dourados ao longo dos anos, com opções das culinárias sul-mato-grossense, gaúcha, nordestina, mineira, japonesa, paraguaia, italiana, árabe, além de pratos vegetarianos.
Música
Entre as atrações confirmadas estão a cantora Soul Ra, Caio Borda, Emanuel Marinho, Kleber e Kleberson, Não Tem Hora, Dagata e os Pé Vermeio, Miliano, Orquestra Sinfônica da UFGD, Sucata Cultural, Made in 90, Grupo de Dança Studio Jacy Brasileiro, Grupo de Dança Canto Kaiwoá. O show de encerramento será com o grupo Sampri, de Campo Grande.
Mesmo pertencendo ao universo pop e rock, Dagata aponta a importância de ter o palco aberto para todas as vertentes. “Dourados é uma cidade eclética musicalmente e com espaços para todos os estilos. Temos grandes artistas do sertanejo, samba, rap. Para todos os lados que apontem a música popular, temos representantes e público. É essa junção que estamos procurando”, resume.
Segundo ele, esse é o espírito que inspirou a organização do Festop. “Queremos todas e todos na Praça Antônio João conhecendo e curtindo a produção cultural e os artistas douradenses”, completa Dagata.