O juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados, Ricardo da Mata Reis, manteve o flagrante e decretou a prisão preventiva de Gilmar Alves Cotrin Junior, 42 anos, acusado de atear fogo na ex-companheira Valéria Carrilho da Silva, 35 anos.
Valéria morreu na noite de domingo (30) depois de dar entrada em estado grave no Hospital da Vida. Ela teve queimaduras no pescoço, mãos, tórax, orelhas, rosto, olhos, boca, cabelo, testa e do umbigo para cima, segundo a ocorrência policial. Socorrida pelo Corpo de Bombeiros, ela não resistiu aos ferimentos.
Gilmar foi preso no final da manhã de domingo escondido em uma obra na área central da cidade. Ao ser preso por policiais da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), ele ainda fez ameaças e disse que nada que a polícia fizesse iria impedi-lo de matar Valéria.
A audiência de custodia de Gilmar foi no final da tarde desta segunda-feira.